Por Lucas Leite – Chief Experience Officer da Digital Business
Escritos originados de 400 a.C. indicam que a humanidade sempre buscou extrapolar seu conhecimento científico para além de sua compreensão. Do Egito Antigo, à Alexandre, surgiu a Alquimia.
Alquimia é uma prática que combina elementos da Química, Física, Biologia, Medicina, Semiótica, Misticismo, Espiritualismo, Arte, Antropologia, Astrologia, Filosofia, Metalurgia e Matemática.
Existem quatro objetivos principais na sua prática:
-A transmutação dos metais inferiores ao ouro;
-A obtenção do “Elixir da Longa Vida”, um remédio que curaria todas as doenças;
-Criar vida humana artificial, os homunculus;
Fazer com que a realeza conseguisse enriquecer mais rapidamente (este último unicamente para assegurar a sua existência, não sendo um objetivo filosófico);
Como ciência oculta, a alquimia reveste-se de um aspecto desconhecido, oculto e místico.
Os alquimistas da antiguidade sempre foram vistos como seres estranhos, ocultos, mas respeitados onde circulavam tendo em vista sua grande sabedoria. Seus manuscritos permanecem até hoje com ensinamentos que deram origem à várias de nossas ciências atuais.
Os alquimistas não existem mais.
E aqui estamos nós. Ocultos, estranhos. Rebeldes mas respeitados. Aqueles que ninguém sabe direito o que fazem. Chatos do rolê. Inquietos, ansiosos, jovens de coração.
Os que através da matemática de dados analíticos, da psicologia aplicada em entrevistas, da arte e semiótica que representam nosso trabalho, procuram alcançar a mística e espiritual “Aprovação de Layout”.
Tentando transmutar nossos pensamentos em elementos estéticos.
A partir do elixir da vida de cada um, seja vindo da cafeína, do puro malte ou de “ervas naturais”
De forma a tentar criar esse constructo Persona, a representação abstrata do Usuário que queremos atingir com nosso trabalho.
E por fim, de forma a agradar a realeza.
Até porque alguém tem que pagar os boletos.